‘Não compre coisas, compre experiências!’

‘Não compre coisas, compre experiências!’

Este foi o título da Revista Época, edição 867, ainda em 2014. Sim, o foco da matéria era a busca pelas vivências, como um dos valores mais sagrados no mundo atual. Um dos entrevistados, Antonio José G. Marques, SP,  comentava “A vida, dizem, é tão curta. Então curta a vida. As viagens que já fiz me fizeram sentir um privilegiado. Foi o melhor dinheiro que já gastei”.

Queremos ter certezas e não dúvidas, resultados e não experiências, mas nem mesmo percebemos que as certezas só podem surgir através das dúvidas e os resultados somente através das experiências.

Carl Jung

Como turismóloga e profissional do turismo, quando li este texto, exultei e afirmei: “o turismo vai passar incólume pela crise de 2015 e por outras mais”. Ai está, estatísticas apontam 2017 com um dos melhores movimentos de turistas dos últimos anos (crescimento de 6%, segundo a Organização Mundial do Turismo). Nada do que ouvi na Universidade, quando cursei Turismo (PUC RS) nos idos 1998-1991, se aplica na realidade atual já que, na época em que eu era universitária, o discurso era de que o turismo estava no topo da ‘pirâmide de Maslow’ e que, em período de crise ou incerteza financeira, seria o primeiro corte. Já não é assim!

Basta conversar com alguns jovens de seu circuito de amizades ou de sua família e perguntar se ele está pensando em casar ou comprar um imóvel, coisa comum na minha geração, na sua geração. Deverá encontrar a mesma resposta que eu obtive: “tá loca?! Tô querendo estudar e viajar”, em resumo foi isto que eu ouvi. Ou seja, as pessoas não estão mais acumulando patrimônio, estão querendo aproveitar a vida. Talvez tenha relação com a consciência sobre a brevidade desta vivência, mas também advém da percepção de que os bens materiais nos deixam felizes por algum tempo, mas as experiências, o que vivemos com o corpo, a mente e a alma, ficam gravadas em nossa memória. Afinal, pense bem, não serão estas as histórias que você vai contar para seu neto, ou que, na solidão, irão encher sua mente e fazer sorrir seu rosto?!?

Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

Neste contexto, a responsabilidade do turismo é ainda maior, haja vista que a expectativa do visitante é de ter uma vivência relevante para a vida. Mais do que contemplar, nós, viajantes, queremos experimentar, viver, interagir, participar da comunidade que nos acolhe. Não basta mais comer o pão,  queremos participar de uma oficina para aprender a fazê-lo; não basta mais degustar um vinho, queremos saber de onde vem e como é elaborado; não é suficiente visitar uma propriedade rural, queremos trabalhar nela, por a mão na terra.

A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.

Albert Einstein

Sendo assim, caros gestores de destinos, produtos e serviços turísticos, estejam atentos para ofertar o que busca o turista. Sairemos todos muito mais satisfeitos e realizados!

Os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons.

Cícero
Importante:

O Viajante Maduro viaja como ideal de vida e profissão.

A opinião aqui expressa é a nossa verdade! As fotos foram tiradas por algum simpático passante, ou algum amigo, ou nossos filhos…

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Esperamos que tenham gostado desta postagem, que teve sua elaboração feita com muito carinho e atenção. Queremos compartilhar nossas experiências com o objetivo de ajudar aos nossos leitores a terem experiências e vivências memoráveis em suas viagens, como nós.

A programar sua viagem, utilize os links abaixo. As empresas e serviços aqui indicados foram testados por nós:

 

Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé.

George Sand