O Parque Patagônia, localizado a noroeste de Santa Cruz, Argentina, é o resultado de um sonho coletivo de comunidades locais, instituições governamentais e organizações conservacionistas de desenvolver um modelo econômico no qual a vida selvagem e as pessoas prosperem protegendo, restaurando e experimentando os ecossistemas naturais que os sustentam. É um destino ideal para ver a fauna silvestre!
A visão do Parque Patagônia é a união desta área protegida com o parque de mesmo nome no Chile, localizado na fronteira com a Argentina, com o objetivo de formar um grande parque e destino de turismo natural binacional, transcendendo as fronteiras humanas em favor da conservação dos valores naturais e culturais da Patagônia.
Na Argentina, o Parque conta com dois portais de acesso público e gratuito que oferecem atividades de caminhada e observação da vida selvagem, hospedagem e gastronomia: Portal Cañadón Pinturas, localizado sobre a RN 40, e o Portal La Ascensión, localizado sobre a RP 43, entre Perito Moreno e Los Antiguos.
Dentro do Parque, que é enorme e repleto de atrações, visitamos e vamos apresentar a vocês o Parque Cueva de Las Manos e Tierra del Colores.
Foi emocionante conhecer um projeto de real desenvolvimento sustentável do turismo.
Conheça o Parque Patagônia Argentina em detalhes no www.parquepatagoniaargentina.org e Instagram: @parquepatagoniaargentina.
Parque Cueva de Las Manos
Se gostas de história, arqueologia, pintura e também de natureza agreste, estas dicas são pra ti! Como comentamos acima, o parque Cueva de Las Manos fica dentro do Parque Patagônia, na Província de Santa Cruz, Argentina. Abrange quatro municípios, mas é administrado pelo município de Perito Moreno.
É Patrimônio Mundial da Unesco desde 1999! Possui estrutura de visitação, com guia e passarelas, e um centro de acolhimento e de interpretação. Ficamos impressionados com a profusão de mãos. São catalogadas 2.200!
A grande maioria é de mãos esquerdas, ou seja, a maior parte dos humanos (primeiros habitantes – de 9000 a 3000 anos) era destra e soprava a cânula de osso ou tendão com a direita. Também há outras pinturas de homens caçando guanacos, emas e outros animais.
A pintura dos nove círculos e das três mulheres, duas delas parindo e uma com o bebê, emociona! Nos dá a dimensão de quão tênue é nossa presença na terra. E também de quanto estes povos primitivos já sabiam da natureza e da arte.
O Vale do Rio Pintura é belíssimo e ver um condor voando no meio dos paredões foi um lindo momento. Chama atenção o desenvolvimento estético dos povos primitivos. As tintas são naturais, provenientes da terra, minerais, argila… Também nos desperta ternura o espírito maternal e de preservação da espécie retratada.
Pra chegar, são 47 km de estrada de chão (rípio) da Ruta 40 até o parque (mais a mesma distância para voltar). Queridos seguidores, vocês sabiam que existia um sítio arqueológico tão relevante na Patagônia Argentina?
- Valor da visita: 2.000 pesos – algo como R$ 50 por pessoa.
Instagram: @cuevadelasmanosofficial
Tierra de Colores e Portal Cañadón Pinturas
No dia seguinte (dormimos dentro do Parque, vejam abaixo), fomos em busca da Tierra de Colores. Começamos com a trilha Sendero e com o apoio do nosso guia Tom, a quem muito agradecemos. A cada passo nos encantamos mais com a natureza que se apresenta. E, claro, com as cores. A terra é lindamente colorida!
A formação deriva de vulcões, glaciações, degelo com formação de lagos e fixação dos minerais na terra, que é quase petrificada, resultando numa paisagem única, colorida e deslumbrante.
Os tons de vermelho, rosa, amarelo, marrom, cinza, vão mesclando, contrastando com o céu. Não há vegetação que cresça aqui.
Outra visita possível no Parque é o Portal Cañadón Pinturas, que vimos de longe enquanto estávamos na Tierra de Colores.
Aproveitamos para estrear as bandanas que ganhamos da Fundação Rewilding Argentina!
Instagram Fundação: @rewilding_argentina
Onde ficar
Nos hospedamos no La Posta De Los Toldos (@lapostadelostoldos) dentro do Parque Patagônia mesmo. Nosso apartamento, bem simples e confortável, tinha o nome de Puma (sim, existem pumas na Patagônia, mas é difícil de encontrá-los no parque). O jantar servido teve o sabor da simplicidade, de “confort food”.
A Mila nos recebeu e apresentou o trabalho que a Fundação Rewilding Argentina realiza e a fundamental importância da patagônia selvagem, de proteger os animais da extinção e desenvolver um turismo sustentável. Fomos presenteados com bandanas e materiais informativos sobre a Fundação.
À noite, saímos sozinhos no Parque para procurar o observatório de estrelas, com lanternas em mãos, seguindo as orientações que recebemos. Muita emoção na gelada noite patagônica! Lá estávamos nós, a lua, as estrelas e patagônia selvagem! Que experiência inesquecível!
Pra fechar a experiência com chave de ouro, na volta ao alojamento, recebemos cerejas com chocolate e chá quente para nos aquecermos. Agradecemos a recepção e saudamos o imprescindível trabalho de preservação da Fundação. Conheça os detalhes aqui: @rewilding_argentina.
Instagram hospedagem: @lapostadelostoldos
Site hospedagem: www.lapostadelostoldos.com
Esta é uma série de postagens sobre a viagem que o Viajante Maduro realizou pela Patagônia Argentina e Chilena, além de Buenos Aires e Mendoza, de janeiro a março de 2022. A viagem foi feita de carro e levou 50 dias, percorrendo mais de 11 mil quilômetros.
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Importante:
O Viajante Maduro viaja como ideal de vida e profissão.
A opinião aqui expressa é a nossa verdade!
Esta matéria contou com a produção textual da publicitária Alexandra Ungaratto e com a colaboração da futura publicitária Lúcia Fávero Moraes.
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