No início de 2017 nos permitimos vivenciar uma experiência por 4 países da Europa. Veja post aqui e conheça nossa história.
Em janeiro passamos 16 dias aproveitando o Norte da Itália. Iniciamos por Milão, passando por Verona, Valpolicella, Conegliano, Padova, Bolonha, várias cidades da Toscana (foco deste post), Gênova, Bra e outras cidades do Piemonte, finalizando em Milão, novamente.
Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir. (Amyr Klink)
O último post contou a vivência de Bologna. Daqui, partimos para Siena, nosso próximo destino. Mas as placas de Prato nos convidaram a entrar, e lá fomos. Esta é a vantagem de se estar de carro e sozinhos. Entramos na cidade sem pré-planejamento, já que lembramos da indicação de amigos, especialmente da Fah Maioli, sobre esta pequena, mas relevante cidade, especialmente por seu patrimônio. O Castelo do Imperador (Il Castello dell’ Imperatore), dedicado a Federico II, as ruas repletas de simpáticas e históricas casas, a Igreja. Vale uma parada por aqui.
Mas o destino era Siena e para lá fomos.
Primeiro dia: Siena
Siena (em português também conhecida como Sena) é uma cidade e sede de comuna italiana na região da Toscana, província do mesmo nome, com mais de 50.000 habitantes. Universalmente conhecida pelo seu património artístico e pela notável unidade estilística do seu centro histórico, classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.
Segundo a mitologia romana, Siena foi fundada por Sênio, filho de Remo, e podem-se encontrar numerosas estátuas e obras de arte mostrando, tal como em Roma, os irmãos Rômulo e Remo sendo amamentados pela loba (que também são muito representados nesta cidade). Foi um povoamento etrusco e depois colônia romana (Saena Julia). No século V torna-se sede de uma siena cristã.
A influência da cidade como polo cultural, artístico e político é iniciada no século XII, quando se converte num burgo autogovernado de perfil republicano, substituindo o esquema feudal.
Siena rivalizou no campo das artes durante o período medieval até o século XIV com as cidades vizinhas. Porém, devastada em 1348 pela Peste Negra, nunca recuperou o seu esplendor, perdendo também a sua rivalidade interurbana com Florença. A Siena atual tem um aspecto muito parecido ao dos séculos XIII-XIV. Possui uma universidade fundada em 1203, famosa pelas faculdades de Direito e Medicina, e que é uma das mais prestigiadas universidades italianas.
Siena também deu vários Papas, sendo eles: Alexandre III, Pio II, Pio III e Alexandre VII. Os dois grandes santos de Siena são Santa Catarina (1347-1380) e São Bernardino (1380-1444).
A sua catedral, iniciada em meados do século XII, é um representativo exemplo da arquitetura gótica italiana. Sob a catedral, no batistério, encontra-se a magnífica pia batismal com baixo-relevos de Donatello, Ghiberti, Jacopo della Quercia e outros escultores do século XV.
Primeiramente, fomos em busca do restaurante Bagoga, indicação do amigo Carlos Lunelli, porém o encontramos fechado e nos deparamos com a placa ‘em férias’. Mas a sorte não abandona os viajantes e o próprio Bagoga, acompanhando algumas obras em frente à sua propriedade, nos perguntou sobre o que procurávamos e, muito simpaticamente, nos indicou outro restaurante, guiando o caminho até quase chegarmos ao restaurante Papei. Lá chegando, depois das 15h, percebemos que estava fechando, no entanto, o proprietário reabriu o restaurante para nos receber, muito simpaticamente. Comemos dois pratos fantásticos: um penne all’ arrabbiata e um pici alla cardinale, harmonizados com um Chianti.
Aprovamos o sistema da casa com relação ao consumo do vinho: pedimos uma taça para cada um e ele abriu a garrafa, na nossa frente, e comentou que poderíamos beber o que quiséssemos e só pagaríamos o que consumíssemos.
Caminhando poucos metros nos encontramos na linda praça principal, em forma de meia-lua, denominada de Piazza del Campo, onde se encontra o Palazzo Pubblico (câmara municipal ou prefeitura, século XIV), com o famoso Campanile (campanário), e onde estão os afrescos e relevos de artistas consagrados na época. Nesta praça também está a alta Torre del Mangia (desta vez, decidimos não subir a torre – ver post de Bologna).
O Palácio mereceu uma visita e pagamos € 9,00 por pessoa. Construído por volta dos anos 1.300, foi um dos mais imponentes prédios civis do período. Nos encantamos com seus afrescos e com as obras de arte que lá se encontram, a maioria em mármore. Chegamos no último andar bem no momento do pôr do sol e nos deleitamos com a bela paisagem da Toscana. Ao descer, fomos convidados a visitar a exposição dos artistas locais, com a temática ‘cavalos e cavaleiros’ e a votar nas 3 preferidas.
Voltamos à Piazza del Campo, onde é realizada a famosa corrida de cavalos chamada Palio di Siena. O Palio é feito duas vezes por ano, a 2 de Julho e 16 de Agosto, com 10 cavalos e cavaleiros, e cada par representa um dos 17 bairros da cidade, designados contrade. Excepcionalmente, em anos de Jubileu realiza-se um terceiro siena. Quem sabe, algum dia, voltamos para conhecer esta corrida, que dever ser linda?!?! Bem, ficamos um pouco mais tempo caminhando por aqui, olhando as lojinhas e vendo o movimento das pessoas na praça e nos restaurantes.
Nos dirigimos ao hotel, que foi mais um acerto. O preço estava dentro do estabelecido (em torno de € 50,00 por dia) e nos surpreendeu a qualidade do estabelecimento. Excelente café da manhã, um restaurante super gostoso, onde aproveitamos para jantar numa das noites, quartos amplos e a simpatia dos atendentes. De fato, foi o melhor hotel desta ‘Trip Europe”.
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ONDE FICAR E COMER
Albergo Chiusarelli , V.le Curtatone, 15,Siena www.chiusarelli.com excelente hotel, tem restaurante próprio, ótimo café da manhã, por € 54,00 a diária do casal, com café da manhã + € 3,00 de taxa de turismo (atenção! quase todas as cidades da Itália e França estão cobrando esta taxa). Reservamos via Booking.com
Trattoria Papei – Piaazza del Mercato, 6 – Siena – almoço para dois, com uma taça de vinho, € 28,00 – excelentes massas.
IMPORTANTE:
A opinião aqui expressa é a nossa verdade! A autoria das fotos é de Ivane Fávero, com exceção das fotos com autoria mencionada.
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Esperamos que tenham gostado desta postagem, que teve sua elaboração feita com muito carinho e atenção. Queremos compartilhar nossas experiências com o objetivo de ajudar aos nossos leitores a terem experiências e vivências memoráveis em suas viagens, como nós estamos tendo.
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