Já estamos cientes da qualidade dos vinhos brasileiros, sendo que, recentemente, foram incluídos 11 vinhos brasileiros na seleção dos 150 melhores vinhos do mundo, elaborada pela Associação Mundial de Jornalistas e escritores de Vinhos e Licores. Bem, não precisamos de prêmios nem listas para auferirmos a qualidade dos vinhos e espumantes brasileiros. Uma das melhores formas de experimentarmos estes produtos, elaborados em diferentes regiões do Brasil, é o enoturismo.
Viajar para destinos enoturísticos é prática comum no mundo, já que as regiões produtoras de uvas e vinhos são, invariavelmente, locais de qualidade de vida e, consequentemente, de boas experiências para o visitante, geralmente aliadas à boa oferta hoteleira e gastronômica.
O enoturismo no Brasil tem uma história antiga, podemos voltar aos primórdios das primeiras vinícolas do Rio Grande do Sul ou às grandes festas, como a Festa da Uva, a Fenavinho (Festa Nacional do Vinho) e a Fenachamp (Festa do Espumante Brasileiro), mas somente nos últimos 20 anos temos um crescimento linear, contínuo, em produtos perenes. Se o Vale dos Vinhedos, localizado nas cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, é o destino mais consolidado, recebendo mais de 400.000 turistas por ano, muitas outras rotas e ofertas enoturísticas foram surgindo no Brasil, a maior parte no Rio Grande do Sul (Serra e Campanha Gaúcha), mas também em Santa Catarina (Vinhos de Altitude), São Paulo (São Roque, por exemplo), Bahia e Pernambuco (Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da boa Vista, além de Casa Nova), entre outros estados, como Espirito Santo e Minas Gerais, estes últimos com iniciativas isoladas.
As vinícolas são o cerne da oferta enoturística e muitas investiram consideravelmente na estruturação para o receptivo turístico e, mais recentemente, na criação de produtos turísticos baseados na oferta de uma vivência única, formatada a partir da cultura da família e nas paisagens naturais e construídas.
Muito além da visitação, degustação e varejo, as vinícolas têm ofertado experiências únicas, como o piquenique no parreiral, a degustação de vinhos e espumantes com os olhos vendados, a colheita da uva numa noite de luar, o passeio a cavalo pela propriedade, entre outras possibilidades.
Iniciativas como o Congresso Latino Americano de Enoturismo, que acontece desde 2010, e a inserção do Brasil na Associação Internacional de Enoturismo – Aenotur, junto a países já consolidados pelo turismo do vinho, como França, Itália, Espanha e Portugal, além da Argentina e Uruguai, tem fortalecido o segmento e o próprio Ministério do Turismo já passa a se interessar pelo tema.
O enoturista não viaja para comprar vinhos, isso ele poderia fazer na cidade em que reside ou, não havendo a oferta lá, encomendar por transportadora ou correio. Ele viaja para consumir a cultura do lugar, a paisagem do lugar, onde há a oferta de vinhos e isso pode ser vivenciado, com grande qualidade, no Brasil.
Importante:
O Viajante Maduro viaja como ideal de vida e profissão.
A opinião aqui expressa é a nossa verdade! As fotos são do Everson Tavares (nossa) e de Ivane Fávero Taça na Vinícola Don Giovanni.
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