Qual a melhor forma de conhecer e bem aproveitar as Cinque Terre – Itália

AS CINQUE TERRE

São 18 quilômetros de ‘uauuuu!!!’, expressão que reflete bem o que se sente ao ver cada uma destas 5 pequenas cidades compondo uma área de costa rochosa repleta de baías, praias e mar azul profundo, cercado por montanhas verdes salpicadas pelas cores vivas das casas.
Por aqui nos surpreendemos com os socalcos cultivados com vinhas e oliveiras, apoiados em antigos muros de pedra seca. E aqui há vários caminhantes, percorrendo trilhas que oferecem vistas de tirar o fôlego.

São cinco as cidades, todas de frente para o mar:

  • Riomaggiore
  • Manarola
  • Coniglia
  • Vernazza
  • Monterosso
Riomaggiore
Manarola
Coniglia
Vernazza
Monterosso

Respondemos à pergunta de muitos seguidores do @viajantemaduro:

“Mas o que são as Cinque Terre?”

São 5 pequenas cidades, localizadas uma ao lado da outra, bem próximas, mas que, por mil anos ficaram isoladas, já que não haviam estradas ligando elas. A estrada só chegou nos anos 1960! Antes podiam se locomover de barco e, depois, de trem, mas estes fatores, aliados à geografia do lugar, encostas íngremes que chegam ao mar, criaram uma característica única. Aqui a agricultura é heroica, já que é fruto de muito trabalho pesado. Eles escavam nas pedras buracos e colocam terra, onde plantam os vinhedos. A colheita é hoje feita com uma espécie de esteira elétrica, por onde circulam as caixas. Mas não era assim no passado, faziam a colheita até amarrados, já que se dependuravam nas encostas, para não cair no mar.

Em 1997, a UNESCO adicionou Cinque Terre à Lista do Patrimônio Mundial como uma “paisagem cultural”.

O Comité do Património Mundial decidiu inscrever Porto Venere, Cinque Terre e as ilhas (Palmaria, Tino e Tinetto) na lista em 1997considerando que a Riviera da Ligúria di Levante entre Cinque Terre e Porto Venere é ‘um sítio cultural de valor excepcional, representando a interação harmoniosa entre o homem e a natureza para a produção de uma paisagem de excepcional qualidade panorâmica que ilustra um modo de vida tradicional que existe há mais de mil anos e continua a desempenhar um importante papel socioeconômico na vida da comunidade’ (UNESCO – PARQUE CINQUE TERRE).

Assim, de acordo com o mesmo material, as macro categorias em que se dividem os atributos do site podem ser resumidas da seguinte forma:

  • A qualidade de palco excepcional
  • A notável paisagem cultural
  • O papel socioeconômico da paisagem e o estilo de vida tradicional
  • A usabilidade do território

Sabia disso?

Outra pergunta que surgiu muito é:

“Qual a melhor forma de se locomover nas Cinque Terre?”

Importante sinalizar que não é possível/recomendável dirigir de carro por aqui. Até se chega de carro a algumas das cidadezinhas, mas as estradas são tão limitadas e não há espaço para estacionamento, que não vale dirigir por aqui, não.

Então a decisão é entre o trem e o barco. Diríamos que o melhor é vivenciar as duas experiências. Mas se for para escolher, indicamos o barco, as balsas, melhor dizendo.

No primeiro dia compramos o bilhete de trem das Cinque Terre já na chegada de Pisa, na Estação de Ferroviária, onde há um centro de atendimento com venda dos tickets. O custo por pessoa é de 18,20 euros e dá direto a andar por todas as cidades, ida e volta, parando onde quiser, durante um dia inteiro.

Qual a desvantagem do trem? Ele circula basicamente em túneis, o que não permite visualizar a paisagem. Mas tem vantagens, é mais rápido e permite ir até Corniglia, a única das Cinque onde a balsa não chega, já que o porto não permite.

No segundo dia compramos o ticket do Golfo Dei Poeti e fizemos o passeio de balsa. Foi muito agradável, pois permite visualizar todas as Terre, e outras cidades, da melhor vista que se pode ter, do golfo e do Mediterrâneo, com aquele azul estonteante.

A dica é seguir o seguinte esquema, para poder visitar todas as cidades, começando às 9h15min e retornando às 18h45min. O custo é de 39,00 euros por pessoa.

Onde se hospedar para conhecer as Cinque Terre?

Nós nos hospedamos em La Spezia e gostamos muito da escolha. Ocorre que aqui há uma grande estação de trens, há o porto para as balsas e há mais opções de hospedagem, com melhor preço. Também pesa o fato de ser uma cidade com um fluxo de turistas mais ameno, mais tranquila e de ter excelentes restaurantes, com preços mais baixos, inclusive. Aqui se come melhor, pagando menos.

Também há a opção de ficar em Lerici, outra bela cidade, onde passeamos e jantamos. De lá também parte o barco.

Consideraria, ainda, a opção de ficar em Porto Venere, outra cidade tombada pelo Patrimônio Mundial, mas que não integra as Cinque Terre, mesmo estando juntinho a elas.

De nossa parte não escolheríamos ficar em uma das Cinque Terre, já que são pequenas cidades e com um movimento de turistas muito intenso, mas há quem prefira viver essa experiência. A boa dica é reservar com antecedência o local que escolher. Nós deixamos para a última hora, já que o destino não estava planejado (veja post de Pisa onde explicamos) e ficamos em um local que não indicaríamos. Mas já pesquisei, com mais tempo, tanto no Booking quanto no Airbnb, e vi boas opções.


Importante:

O Viajante Maduro viaja como ideal de vida e profissão.

A opinião aqui expressa é a nossa verdade!

Esta matéria contou com a colaboração da publicitária Lúcia Fávero Moraes.

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Esperamos que tenham gostado desta postagem, que teve sua elaboração feita com muito carinho e atenção. Queremos compartilhar nossas experiências com o objetivo de ajudar aos nossos leitores a terem experiências e vivências memoráveis em suas viagens, como nós.