Dez Dicas para os Nossos Viajantes Maduros

Nesta semana fomos surpreendidos por uma, rara matéria falando sobre viajantes maduros. O site g1.globo traz o texto de Mariza Tavares, com 10 dicas. Veja aqui. Super felizes, fomos a leitura, imediatamente!

Bem, mas a surpresa não cessou pelo tema da matéria. Fomos surpreendidos, também, pela visão do que é um ‘viajante maduro’. No nosso ponto de vista, discordamos, parcialmente, da visão exposta e vamos fazer um contraponto (ou reforçar os pontos que concordamos) dos 10 itens que ela apresenta sob o título “Turismo maduro: dez dicas para uma viagem sem sobressaltos”.

  1. Não, não optamos por excursões. “Optar por uma excursão pode ser um ótimo meio de fazer amigos“, diz a matéria referida. Na nossa opinião, apesar de sabermos que é uma boa forma de se iniciar no mundo das viagens, pois é uma opção mais segura, já que alguém irá direcionar seus passos e cuidar de todos os detalhes da viagem e que, sim, é uma forma de fazer amizades,  preferimos organizar nossa própria viagem. Esse é o conceito de Viajante Maduro, alguém que já tem maturidade na área de viagens, ou pretende ter, e, pode ser também, na vida. Alguém que se arrisca a montar o seu roteiro, para que possa ter o seu tempo, a sua velocidade e as suas definições respeitadas. A viagem que é feita de si para si mesmo, atendendo às próprias expectativas. Achamos às vezes triste o ‘pacotão’ que tem hora para acordar, dormir, comer, etc; que te forçam a visitar tal comércio, onde percebes o jogo do comissionamento; que definem o hotel, o restaurante e os passeios…  Claro que algumas agências diferenciadas podem montar um pacote personalizado, que atenda às expectativas do cliente. Opte por essas, se quiser contar com o serviço de agenciamento de viagens. Mas, se quiser aproveitar o preço de algum pacote promocional de grandes operadoras, procure aproveitar só os transfers e hospedagens (se for conveniente) e faça seus próprios passeios e roteiros. Sim, temos amigos que compram pacotes da CVC, por exemplo, e depois avisam o guia que não acompanharão o grupo nas visitas, aproveitando somente os preços do aéreo + terrestre + hospedagem, que, muitas vezes, são bem vantajosos.
  2. Não, não optamos (necessariamente) por agências.  “Cheque se a agência que se intitula especialista em turismo para a terceira idade tem guias com treinamento especial“. Sim, respeitamos muito o trabalho destes profissionais/empresas e já contratamos seus serviços (vide post Machu-Picchu), mas preferimos, como já afirmamos acima, fazer nosso próprio roteiro. Trocar ideias com outros blogueiros, pesquisar nos sites oficiais, nos sites de avaliações e de reservas, ver os vídeos, assistir aos programas sobre o lugar… nos permite vivenciar a viagem, antes mesmo da partida. E segue o texto: “São profissionais capazes de atender às demandas de passageiros mais velhos (como, por exemplo, programar uma frequência maior de paradas de ônibus ou não exigir esforço demais em caminhadas)”.  E então, se quisermos parar para ir ao banheiro, caminhar mais ou menos, esse será o nosso tempo, o nosso desejo.
  3. Sim, concordamos plenamente que viajar na baixa temporada e nos dias de semana é uma excelente opção para quem tem disponibilidade de tempo e deseja pagar menos, aproveitando os efeitos da sazonalidade. “Aproveite para fugir dos preços salgados das altas temporadas“, afirma a jornalista. Isso é possível para quem já tem filhos maiores (ou não tem filhos) e não é ‘escravo’ do trabalho. Não necessariamente aposentado, mas com flexibilidade para escolher o seu período de férias. Enquanto a maior parte dos colegas (se for empregado) briga pelas férias em janeiro ou fevereiro (ou julho), você tranquilamente pode optar pelos meses de abril, maio e junho ou setembro, outubro e novembro. Meses super aconselhados para se viajar!
  4. Um pacote que ofereça pensão completa pode ser uma boa opção para evitar grandes deslocamentos, principalmente no fim do dia, quando quem é mais velho já está com as pilhas fracas…”, afirma o texto referido! Não, nós não gostamos de pacotes com pensão completa e, podemos afirmar, no final do dia ainda temos as ‘pilhas energizadas’ e podemos nos aventurar um pouco pela noite do lugar visitado. Além disso, geralmente, preferimos optar pelos restaurantes localizados fora do hotel, pois a escolha destes faz parte da descoberta da identidade de um lugar. Cada dia, um novo lugar, uma nova vivência.
  5. Sim, super importante que o viajante maduro leve suas receitas médicas, bem como os contatos dos médicos e familiares, junto com seus documentos. Diz o texto: “Leve suas receitas, para o caso de perda ou extravio da medicação. Anote as informações médicas relevantes: remédios que está tomando, tipo sanguíneo, contatos telefônicos dos médicos e para quem se deve ligar numa emergência“. E nós dizemos mais! Aproveite para comprar seus medicamentos de uso contínuo no exterior (se for o destino de sua viagem), pois, muitas vezes, são bem mais baratos e de qualidade garantida.
  6. Ok, também importante verificar o seguro de viagem/saúde, bem como as vacinas que o destino exige (ou sua saúde demanda). “Confira se seu seguro de saúde tem cobertura nas demais regiões do país (em viagens internacionais, é obrigatório fazer um)“. Mas foque na saúde e nos benefícios da viagem! Impressionante ver como, nas viagens, as dores somem ou diminuem, como nossa resistência aumenta. Dia desses, vi uma reportagem que falava que a beleza salva, até das dores. Deve ser por isso!
  7. Sim, é sempre bom poder contar com locais que respeitem a acessibilidade. “Ache um hotel que atenda às suas necessidades, principalmente se você tem alguma dificuldade de locomoção…” De acordo, especialmente na Europa, muitas vezes temos dificuldades com escadas em hotéis e pousadas localizados em prédios históricos. Verifique se há elevador (ou se é térreo) antes de reservar sua hospedagem.
  8. Sobre refeições nos voos, diferentemente do que aponta a jornalista, nós gostamos de beber uma taça de vinho! Claro que não temos uma doença que proíba terminantemente a ingestão de qualquer bebida alcoólica. Uma tacinha de vinho, durante o jantar servido no voo, é ótima para um relaxamento e, quem sabe, um soninho. Prefiro isso a tomar um comprimido que estimule o sono. Tentei num voo, há alguns anos, tomar um desses comprimidos e foi a pior escolha. No dia seguinte eu estava ‘grogue’, tonta. Agora, concordamos plenamente em beber muita água, claro, e sobre o uso de meias de compreensão, para ajudar na circulação. Também é importante seguir o lembrete de avisar a companhia, com antecedência, sobre suas restrições alimentares, não somente no quesito ‘doença’, mas também se for vegetariano. Ah, as companhias têm pratos específicos para intolerantes à lactose e para os celíacos, aproveite!
  9. Ok, segurança sempre. Não se exponha demais nas redes sociais, nunca! Mas, puxa, quem viaja quer dividir suas experiências na rede. Nossa dica: deixe para postar depois do retorno, publicamente. E, durante a viagem, só divida suas vivências com os amigos mais chegados.
  10. Certo, como diz a Mariza, “Nenhuma cidade é 100% segura, sempre vale se precaver. No cofre do quarto do hotel, guarde passaporte, joias e dinheiro. E confira se ele está travado antes de sair. Num bar ou restaurante, não deixe a mochila aberta pendurada no espaldar da cadeira, nem a carteira cheia de notas à vista. Faça cópia do passaporte e anote o número dos cartões de crédito e os telefones de contato para cancelamento em caso de perda ou roubo” Mas, por favor, não pense só em doenças e insegurança quando viajar! Pense em curtir, aproveitar, se abrir, tenha fé! Todo viajante é, em princípio, um abençoado, um privilegiado, só pelo fato de poder estar vivendo essa experiência!
O despertar de Salamanca ocorre à noite. Adoramos ver os turistas maduros na rua, à noite!

Enfim, super cumprimentamos à Mariza Tavares pela reportagem. Muito bom termos publicações falando sobre o ‘turismo maduro’. Mas, na nossa visão, turistas maduros também são pessoas ativas, saudáveis (dentro dos limites e da realidade da idade), experientes, que buscam emoção e encantamento. E um dia, quem sabe, chegaremos perto do citado Silver Travel Advisor! Vale conferir o site!

 

IMPORTANTE:

A opinião aqui expressa é a nossa verdade! A autoria das fotos é de Ivane Fáverocom exceção das fotos com autoria mencionada.

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Esperamos que tenham gostado desta postagem, que teve sua elaboração feita com muito carinho e atenção. Queremos compartilhar nossas experiências com o objetivo de ajudar aos nossos leitores a terem experiências e vivências memoráveis em suas viagens, como nós estamos tendo.

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