Vivenciando a Sicilia – Catânia e o Vulcão Etna

Catânia surpreende o turista por suas construções e obras da antiguidade.

O Teatro Greco-Romano, construção do século IV a. C., realizada pelos gregos e, posteriormente, no século I e II d. C., foi restaurado pelos romanos, sofrendo um processo de reformulação da área, envolvendo inúmeros edifícios da cidade, incluindo o anfiteatro. Foi emocionante percorrer aqueles degraus onde sentaram gregos e romanos para assistir a peças teatrais daquela época.

A Fonte de Almenano, localizada na Piazza Duomo, foi construída em mármore carrara, e representa um jovem segurando um vaso em forma de chifre, de onde jorra a água e despeja em uma banheira, em forma de cascata, escorrendo, dali, para o rio que flui a um nível de 2 metros abaixo da praça.

O Elefante que sustenta o obelisco egípcio da Piazza Duomo intriga o turista, pois é uma figura aparentemente estranha no contexto da praça. O elefante tem o nome de Liotru ou Diotru e é o símbolo da cidade. Conta a lenda que um certo Eliodoro teria feito um pacto com o diabo e construiu o elefante com a lava do vulcão Etna e, montado nele, percorria a cidade enganando as pessoas, pagando em ouro ou diamantes tudo o que comprava e, quando se afastava, o que pagava se transformava em pedra. Após essas peripécias, ele era preso, fugia e sempre dizia “Quem me quiser, procure eu em Catânia!” Então, o bispo Leone, o milagreiro, por meio de uma missa especial, reduziu Eliodoro a cinzas, mas o seu elefante continuou vivo e agora é símbolo de Catânia.

A Catedral de Catânia é um grandioso prédio na praça. Foi construída originalmente em 1078/1093 sobre as ruínas de antigas termas romanas, quando os católicos conquistaram a cidade do emirado islâmico. Em 1169 foi quase totalmente destruída por um terremoto, mas o de 1693 a deixou em completa ruína, tendo sido mais tarde reconstruída em estilo barroco. Ainda há vestígios das antigas construções. Não conseguimos entrar na igreja, pois ela encontrava-se fechada nesse domingo.

Havia mais prédios a serem visitados nesse domingo, mas, como era 1º de maio, a maioria deles encontrava-se fechada.

Notamos que a cidade de Catânia, infelizmente, padece de asseio, pois as ruas apresentam muito lixo, e nas estradas também se vê sacos plásticos de lixo jogados, o que é estranho. O trânsito em Catânia é quase caótico, pois muitas ruas são estreitas em razão da idade, mas os motoristas têm paciência uns com os outros, o que deixa tranquilo o motorista que não é da cidade. Embora esses problemas de limpeza e do trânsito em Catânia, ela é uma cidade que recebe bem os turistas e apresenta uma antiga e bela história.

Etna

Realizamos o nosso desejo de visitar o vulcão Etna, na Sicília, que está localizado entre as províncias de Catânia e Messina. Ele é um vulcão ativo e estima-se que o seu nome deriva do grego aitho (queimar violentamente) ou do fenício attano. Os árabes o chamavam de “a montanha de fogo”. Ele é o vulcão mais alto da Europa Ocidental, superando em quase três vezes o Vesúvio.

A região é marcada pelo seu famoso vulcão, mas os moradores bem convivem com ele, certamente em razão de que o sistema de controle de informação do vulcão mantém os sicilianos mais tranquilos. Ele, como um vulcão ativo, está em constante erupção, podendo ser eventualmente destrutivo.

Fomos de carro até a base do Etna, mas, em razão da hora tardia, não foi possível subir com o teleférico até uma base desse famoso vulcão. Chama a atenção que na região é normal os carros estarem “sujos” com as cinzas do Etna, o que achamos bastante peculiar e estranho para nós.

Enfim, entendemos que, embora tenhamos chegado somente ao pé dessa colossal “montanha de fogo”, ficamos satisfeitos, haja vista que não sabemos se um dia voltaremos a ver esse famoso vulcão, que sempre foi assunto recorrente dos antigos e dos atuais moradores.

Nos hospedamos em um Airbnb, em uma cidade vizinha de Catânia e seguiremos pelos próximos dias.


Importante:

O Viajante Maduro viaja como ideal de vida e profissão.

A opinião aqui expressa é a nossa verdade!

Esta matéria contou com a colaboração da futura publicitária Lúcia Fávero Moraes.

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Esperamos que tenham gostado desta postagem, que teve sua elaboração feita com muito carinho e atenção. Queremos compartilhar nossas experiências com o objetivo de ajudar aos nossos leitores a terem experiências e vivências memoráveis em suas viagens, como nós.